terça-feira, 3 de março de 2020



VICTOR GABRIEL FONTES LEÃO

MEMBRO EFETIVO



CADEIRA N° 05
Posse 01/08/2019

                                            
Nasceu em São Cristóvão, Sergipe, no dia 07 de fevereiro de 2001. Filho de Edivania Gomes Fontes e Domingos Bispo Leão, concluiu o ensino médio no Colégio Estadual Deputado Elísio Carmelo em 2018 e ingressando no ano seguinte na Universidade Federal de Sergipe no curso de Psicologia.  Começou a escrever desde cedo, e em 2015 aos seus 14 anos produziu, em parceria com um amigo, seu primeiro livro: “Os Senhores do Tempo: A Espada Dourada”, que viria a ser publicado em 2017 na plataforma de leitura Wattpad. Para o Wattpad, escreveu também “Night Love”, livro com temática LGBT publicado em 2019. Ainda no mesmo ano, participou do I Concurso Literário de São Cristóvão, ficando em 5º lugar na categoria “contos”.



PATRONO
FREI JOSÉ SANTA CECÍLIA

PATRONO - CADEIRA N. 5 

Santa Cecília é a padroeira dos músicos, ela é representada na figura de uma virgem romana que tocava harpa para abrandar o sofrimento dos pobres. José Pacífico de Sales nasceu em São Cristóvão em 1809 e recebeu o nome religioso, da Ordem dos Franciscanos, como Frei Santa Cecília. Seus dons na área da música justificam o fato. Poeta, orador e excelente musicista ele executou dezenas de peças sacras e profanas. 

Santa Cecília foi professor de Teologia Moral na Faculdade Católica da Bahia, berço das ciências médicas e humanas, naquele início do século XIX. Foi ainda presidente do Convento de São Cristóvão e guardião do Convento de Penedo, Alagoas. De verve satírica e picaresca, nem sempre seus versos e sermões eram acolhidos com simpatia pela sociedade conservadora. Sua vida boemia (gostava de jogo) e serestas era motivo de reprovação e críticas.

Mas o Frei Santa Cecília não viveu sua maior polêmica. O religioso sancristovense faleceu em 6 de setembro de 1859, depois de ter adaptado a letra do hino de Sergipe, cuja autoria é de Joaquim de Oliveira Campos, aos acordes da opera “Os italianos em Argel”, de Gioachino Rossini. No século XX, alguns intelectuais passaram a acusar que o hino sergipano era resultado de um plágio. Por dever de justiça é que devemos repudiar essa visão anacrônica acerca do patrono da Cadeira N. 13 da Academia Sergipana de Letras (ASL). 

Do seu rico sermonário vale destacar o Sermão do solene te Deum em comemoração a Emancipação Politica de Sergipe, em 1836. Dizem que o Frei Santa Cecília improvisou versos até mesmo no seu leito de morte:

Já disse adeus ao parnaso
e pendurei minha lyra;
agora vou respirar
onde o Eterno respira.

FONTE: DICIONÁRIO  BIO BIBLIOG´RAFICO DE ARMINDO GUARANÁ






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