VICTOR GABRIEL FONTES LEÃO
MEMBRO EFETIVO
CADEIRA N° 05 Posse 01/08/2019 |
Nasceu em São Cristóvão, Sergipe,
no dia 07 de fevereiro de 2001. Filho de Edivania Gomes Fontes e Domingos Bispo
Leão, concluiu o ensino médio no Colégio Estadual Deputado Elísio Carmelo em
2018 e ingressando no ano seguinte na Universidade Federal de Sergipe no
curso de Psicologia. Começou a escrever
desde cedo, e em 2015 aos seus 14 anos produziu, em parceria com um amigo, seu
primeiro livro: “Os Senhores do Tempo: A Espada Dourada”, que viria a ser
publicado em 2017 na plataforma de leitura Wattpad. Para o Wattpad, escreveu
também “Night Love”, livro com temática LGBT publicado em 2019. Ainda no mesmo
ano, participou do I Concurso Literário de São Cristóvão, ficando em 5º lugar
na categoria “contos”.
PATRONO
FREI JOSÉ SANTA CECÍLIA
PATRONO
FREI JOSÉ SANTA CECÍLIA
PATRONO - CADEIRA N. 5
Santa Cecília é a padroeira dos músicos, ela é representada na
figura de uma virgem romana que tocava harpa para abrandar o sofrimento dos
pobres. José Pacífico de Sales nasceu em São Cristóvão em 1809 e recebeu o nome
religioso, da Ordem dos Franciscanos, como Frei Santa Cecília. Seus dons na
área da música justificam o fato. Poeta, orador e excelente musicista ele
executou dezenas de peças sacras e profanas.
Santa Cecília foi professor de Teologia Moral na Faculdade
Católica da Bahia, berço das ciências médicas e humanas, naquele início do
século XIX. Foi ainda presidente do Convento de São Cristóvão e guardião do
Convento de Penedo, Alagoas. De verve satírica e picaresca, nem sempre seus
versos e sermões eram acolhidos com simpatia pela sociedade conservadora. Sua
vida boemia (gostava de jogo) e serestas era motivo de reprovação e críticas.
Mas o Frei Santa Cecília não viveu sua maior polêmica. O religioso
sancristovense faleceu em 6 de setembro de 1859, depois de ter adaptado a letra
do hino de Sergipe, cuja autoria é de Joaquim de Oliveira Campos, aos acordes
da opera “Os italianos em Argel”, de Gioachino Rossini. No século XX, alguns
intelectuais passaram a acusar que o hino sergipano era resultado de um plágio.
Por dever de justiça é que devemos repudiar essa visão anacrônica acerca do
patrono da Cadeira N. 13 da Academia Sergipana de Letras (ASL).
Do seu rico sermonário vale destacar o Sermão do solene te Deum em comemoração a Emancipação
Politica de Sergipe, em 1836. Dizem que o Frei Santa Cecília improvisou versos
até mesmo no seu leito de morte:
Já disse adeus ao parnaso
e pendurei minha lyra;
agora vou respirar
onde o Eterno respira.
FONTE: DICIONÁRIO BIO BIBLIOG´RAFICO DE ARMINDO GUARANÁ
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