quinta-feira, 5 de março de 2020



CLÁUDIA DIAS RIBEIRO
CADEIRA Nº 16


 CLÁUDIA DIAS RIBEIRO
CADEIRA Nº 16
MEMBRO EFETIVO
PATRONO  JENNER AUGUSTO
POSSE 01/08/2019


                               

Cláudia Dias Cruz , nasceu em 05 de Novembro de 1976, filha de Arnol Leopoldo Cruz e Maria Odete Dias Cruz. Seu pai foi comissário de polícia, comerciante e fiscal geral da fábrica de tecidos de São Cristóvão ,sua mãe, costureira, artesã, cozinheira, trabalhou na casa do Dr. Lourival Batista. Cláudia nasceu com dificuldade de enxergar e o uso de óculos foi motivo de bullying até na idade adulta porém com um diagnóstico de visão subnormal ou cegueira parcial. Estudou no Jardim de infância Frei Fernando, Escola de 1° e 2° graus "Padre Gaspar Lourenço" . Escola Estadual Deputado Elísio Carmelo onde cursou Magistério, em 1995 foi para Cachoeira-BA onde se formou em Teologia (1998), voltou a Sergipe e concluiu o curso Técnico de Turismo e Hospitalidade, no CEFET, (2005) antiga Escola Técnica em Aracaju , após o casamento adotou o sobrenome Ribeiro, passando a chamar-se Cláudia Dias Ribeiro e formou-se em Pedagogia (2014)  pela Universidade Tiradentes em Aracaju. em 2016 iniciou a graduação em Direito no 3° período, porém o sonho foi interrompido.


    Publicou alguns artigos científicos. A Ética como facilitadora no processo de inclusão de pessoas com deficiência visual na sociedade, nos Cadernos de Graduação da Unit, ficou em 5° lugar no 12° Prêmio de Monografia da Unit, com o trabalho " A didática no Ensino superior e a Acessibilidade do conhecimento do aluno de baixa visão. Sua primeira monografia para concurso foi " Ética entre a Teoria e a Prática"  e seu trabalho de conclusão de curso foi intitulado, " Trilogia da  ética para a educação inclusiva. Foi voluntária no projeto de Psicopedagogia Clínica na Unit, onde atendeu crianças com dificuldade na aprendizagem.
   Foi Agente de Vigilância em Saúde e Fiscal da Vigilância Sanitária na Prefeitura Municipal de São Cristóvão. Cantora e compositora com algumas músicas gravadas por incentivo de sua mãe e de um médico. 1° soprano cantou nos Coral Sibelius I, Coral Castro Alves e Coro do Tribunal de Justiça de Sergipe e Coral da Associação dos Deficientes visuais de Sergipe. ADVISE, também em grupos vocais de São Cristóvão e Aracaju. Cantora solista teve aulas de canto, de piano , teclado e violão, aprendeu músicas em português, latim, inglês, italiano, espanhol, francês e hebraico. Gosta de escrever poesias, participou do Concurso Literário de São Cristóvão " Maria Vesta Viana" ficando em 2° lugar na categoria poesia com o título " A princesa de Odete" em 2019. Contribuiu na elaboração, e aprovação de propostas em Conferências Municipais , Estaduais e Nacionais, representando como delegada o Estado de Sergipe Governo e Sociedade Civil. O livro preferido é a Bíblia .








                                                 PATRONO JENNER AUGUSTO
                                                               CADEIRA Nº 16

" Natural de Aracaju, filho de Augusto Esteves da Silveira e Maria Catarina Mendes da Silveira, Jenner Augusto da Silveira, pintor, desenhista, escultor, cartazista, ilustrador e gravador nasceu no dia 11 de novembro de 1924 e faleceu no dia 03 de março de 2003, em Salvador/BA. Com apenas seis meses de idade, Jenner ficou órfão de pai. A precoce ausência do genitor, a origem humilde e as adversidades de uma vida difícil não o desviaram de sua vocação, percebida, desde tenra idade,Antes de fixar residência em Salvador, Jenner Augusto morou em Sergipe nas cidades de Rosário, São Cristóvão, Itabaianinha, Lagarto, Aracaju e Laranjeiras.
Jenner morou em Rosário, Itabaianinha, Lagarto, Laranjeiras e São Cristóvão antes de migrar para Bahia em 1949. Daí o mundo conheceu a magia e a criatividade do festejado artista sergipano, irmão do jornalista Junot Silveira, outro benfeitor do Museu Histórico de Sergipe, ao lado de José Calasans, e Lauro Barreto Fontes. Convidado pelo Governador Luis Garcia para montar a instituição, seu inestimável contributo foi uma de suas idéias; para efetivá-la ele mesmo restaurou telas do artista laranjeirense. A pinacoteca foi constituída a partir das doações efetuadas pelos seus amigos Caribé, Inimá de Paula, José Fernandes, Hoald, dentre outros.
Teve como inspiração Horácio Hora e Portinari, teve entre seus amigos, Jorge Amado, Mário Cravo Júnior, Dorival Caymmi.
Pintou as paredes do Cacique Chá baseado em cenas históricas do folclore e costumes de Sergipe.
Participou da 1° Bienal em São Paulo em 1951 em 1966, já consagrado no Brasil Jennes Augusto inicia exitosa carreira internacional, Estados Unidos, Itália, Holanda, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Bélgica. Na década de 90 recebeu uma galeria em sua homenagem em Salvador" Espaço de Arte Jenner" .Em 2002 a Sociedade Semear prestou-lhe uma homenagem dando seu nome a Galeria de Arte. Em 2011 uma exposição e o lançamento do livro " Jenner Vida e Obra " de Mário Brito e Zeca Fernandes."
Fonte: Mário Brito









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