CLÁUDIA DIAS RIBEIRO
CADEIRA Nº 16
CADEIRA Nº 16
MEMBRO EFETIVO
PATRONO JENNER AUGUSTO
POSSE 01/08/2019
Cláudia Dias Cruz , nasceu em 05
de Novembro de 1976, filha de Arnol Leopoldo Cruz e Maria Odete Dias Cruz. Seu
pai foi comissário de polícia, comerciante e fiscal geral da fábrica de tecidos
de São Cristóvão ,sua mãe, costureira, artesã, cozinheira, trabalhou na casa do
Dr. Lourival Batista. Cláudia nasceu com dificuldade de enxergar e o uso de
óculos foi motivo de bullying até na idade adulta porém com um diagnóstico de
visão subnormal ou cegueira parcial. Estudou no Jardim de infância Frei
Fernando, Escola de 1° e 2° graus "Padre Gaspar Lourenço" . Escola
Estadual Deputado Elísio Carmelo onde cursou Magistério, em 1995 foi para
Cachoeira-BA onde se formou em Teologia (1998), voltou a Sergipe e concluiu o
curso Técnico de Turismo e Hospitalidade, no CEFET, (2005) antiga Escola
Técnica em Aracaju , após o casamento adotou o sobrenome Ribeiro, passando a
chamar-se Cláudia Dias Ribeiro e formou-se em Pedagogia (2014) pela Universidade Tiradentes em Aracaju. em 2016 iniciou a graduação em Direito no 3° período, porém o sonho foi interrompido.
Publicou alguns artigos científicos. A
Ética como facilitadora no processo de inclusão de pessoas com deficiência
visual na sociedade, nos Cadernos de Graduação da Unit, ficou em 5° lugar no
12° Prêmio de Monografia da Unit, com o trabalho " A didática no Ensino
superior e a Acessibilidade do conhecimento do aluno de baixa visão. Sua
primeira monografia para concurso foi " Ética entre a Teoria e a
Prática" e seu trabalho de
conclusão de curso foi intitulado, " Trilogia da ética para a educação inclusiva. Foi
voluntária no projeto de Psicopedagogia Clínica na Unit, onde atendeu crianças
com dificuldade na aprendizagem.
Foi Agente de Vigilância em Saúde e Fiscal da Vigilância Sanitária na
Prefeitura Municipal de São Cristóvão. Cantora e compositora com algumas
músicas gravadas por incentivo de sua mãe e de um médico. 1° soprano cantou nos
Coral Sibelius I, Coral Castro Alves e Coro do Tribunal de Justiça de Sergipe e
Coral da Associação dos Deficientes visuais de Sergipe. ADVISE, também em
grupos vocais de São Cristóvão e Aracaju. Cantora solista teve aulas de canto,
de piano , teclado e violão, aprendeu músicas em português, latim, inglês,
italiano, espanhol, francês e hebraico. Gosta de escrever poesias, participou
do Concurso Literário de São Cristóvão " Maria Vesta Viana" ficando em
2° lugar na categoria poesia com o título " A princesa de Odete" em
2019. Contribuiu na elaboração, e aprovação de propostas em Conferências
Municipais , Estaduais e Nacionais, representando como delegada o Estado de
Sergipe Governo e Sociedade Civil. O livro preferido é a Bíblia .
PATRONO JENNER AUGUSTO
CADEIRA Nº 16
" Natural de Aracaju, filho
de Augusto Esteves da Silveira e Maria Catarina Mendes da Silveira, Jenner
Augusto da Silveira, pintor, desenhista, escultor, cartazista, ilustrador e
gravador nasceu no dia 11 de novembro de 1924 e faleceu no dia 03 de março de
2003, em Salvador/BA. Com apenas seis meses de idade, Jenner ficou órfão de
pai. A precoce ausência do genitor, a origem humilde e as adversidades de uma
vida difícil não o desviaram de sua vocação, percebida, desde tenra idade,Antes
de fixar residência em Salvador, Jenner Augusto morou em Sergipe nas cidades de
Rosário, São Cristóvão, Itabaianinha, Lagarto, Aracaju e Laranjeiras.
Jenner morou em Rosário,
Itabaianinha, Lagarto, Laranjeiras e São Cristóvão antes de migrar para Bahia
em 1949. Daí o mundo conheceu a magia e a criatividade do festejado artista
sergipano, irmão do jornalista Junot Silveira, outro benfeitor do Museu
Histórico de Sergipe, ao lado de José Calasans, e Lauro Barreto Fontes.
Convidado pelo Governador Luis Garcia para montar a instituição, seu
inestimável contributo foi uma de suas idéias; para efetivá-la ele mesmo
restaurou telas do artista laranjeirense. A pinacoteca foi constituída a partir
das doações efetuadas pelos seus amigos Caribé, Inimá de Paula, José Fernandes,
Hoald, dentre outros.
Teve como inspiração Horácio Hora
e Portinari, teve entre seus amigos, Jorge Amado, Mário Cravo Júnior, Dorival
Caymmi.
Pintou as paredes do Cacique Chá
baseado em cenas históricas do folclore e costumes de Sergipe.
Participou da 1° Bienal em São
Paulo em 1951 em 1966, já consagrado no Brasil Jennes Augusto inicia exitosa
carreira internacional, Estados Unidos, Itália, Holanda, Inglaterra, Espanha,
Portugal, França e Bélgica. Na década de 90 recebeu uma galeria em sua
homenagem em Salvador" Espaço de Arte Jenner" .Em 2002 a Sociedade
Semear prestou-lhe uma homenagem dando seu nome a Galeria de Arte. Em 2011 uma
exposição e o lançamento do livro " Jenner Vida e Obra " de Mário
Brito e Zeca Fernandes."
Fonte: Mário Brito
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