sexta-feira, 13 de março de 2020

Indicação de Leitura para os meses novembro, dezembro/2019 e janeiro/2020




EXPERIMENTE MUDAR - LIVRO DO ESCRITOR  DOMINGOS PASCOAL DE MELO


Um livro expetacular, linguagem fluída, clara e  intelígível. É um prazer a leitura desse livro, com suas lições aplicáveis no dia a dia. Eu recomendo. A Academia Sancristovense de Letras RECOMENDA A LEITURA A QUALQUER TEMPO.
Fonte: Maria Rita dos Santos

Indicação de Leitura dos meses de setembro e outubro/2019








Nota sobre  a autora Mary Shelley


Mary Shelley foi autora, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por seu romance góticoFrankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818). Até os anos 70, Mary Shelley era conhecida principalmente por seus esforços em publicar os trabalhos de Percy Shelley e pelo romance Frankenstein, que permanece sendo lido mundialmente e tendo inspirado muitas peças de teatro e adaptações para o cinema. Os estudos atuais renderam uma visão mais abrangente das realizações de Mary Shelley. Estudiosos demonstraram mais interesse em sua carreira literária, particularmente seus romances, que incluem romances históricas Valperga (1823) e The Fortunes of Perkin Warbeck (1830), o romance apocalíptico The Last Man (1826), e seus últimos dois romances, Lodore (1835) e Falkner (1837). Estudos de seus últimos trabalhos conhecidos como o livro de viagens Rambles in Germany and Italy (1844) e os artigos biográficos de Dionysius Lardner'sCabinet Cyclopaedia (1829–46), serviram de base e visualização de que Mary Shelley permaneceu uma política radical por toda a vida. O trabalho de Mary Shelley frequentemente discute que essa cooperação e simpatia, particularmente praticada pelas mulheres na família, eram maneiras de se reformar a sociedade civil. Esta visão foi um desafio direto ao caráter romântico individualista promovido por Percy Shelley e as teorias políticas iluministas articuladas por seu pai, William Godwin.
Fonte: Wikipédia.

A Academia Sancristovense de Letras e Artes esteve na V BIENAL DO LIVRO DE ITABAIANA-SE




A V bienal  do Livro de Itabaiana, estado de Sergipe, aconteceu no período d e   11 a 15 de setembro de 2019,  no Shopping Peixoto e contou  com a participação de   aproximadamente  200 escritores. O evento contou com a presença do público local, bem como de diversos municípios do nosso estado e dos estados de Alagoas, Bahia, e São Paulo, com livros de diversos estilos e públicos. A Academia Sancristovense de Letras e Artes, prestigiou o evento, nos dias 12 e 14 e aproveitou a oportunidade para divulgar a instituição com stand expositivo.
Fonte; Vera  Lúcia dos Santos



No dia 14 abrilhantando  alguns membros da  Asclea no auditório do Shopping Peixoto em  reunião entre as  Academias de Sergipe, Alagoas e Bahia




ALA JOVEM:
JUCIMARA SILVA CONTREIRA SANTOS
CADEIRA Nº 01
POSSE 01/08/2019
PATRONA

IRANI DOS SANTOS CARVALHO
 Jucimara Silva Contreira Santos, nascida na maternidade Santa Izabel em Aracaju no dia 11/ 04/2003. Filha de José  Contreira  Santos e Lucineide Silva  Contreira Santos. Morou  em: Salgado, Lagarto, Estância, Jenipapo, Itaporanga D'ajuda, Itabaiana, e por  fim reside em São Cristóvão. Começou seus estudos: No trem da alegria, depois em  Colégio França, Emef. Araceles Correia, Escola Estadual   Luiz Guimarães,  Colégio Estadual Padre Gaspar Lourenço. Iniciou seus estudos   no “ Gaspar”  no ano 2016 no 6º ano. Conhecendo a professora Irani dos Santos Carvalho e a Olimpíada de Língua Portuguesa, vencendo em primeiro lugar com a  poesia Vida de Pescador,  em seguida participou do   concurso de poesia falada pela  Ação   Popular e Cidadania  João Bebê Água sendo sua poesia  Um tal João classificada em segundo lugar.  Também participou do  Concurso Cultural de Desenhos e Pintura e Poesia em 2º  lugar na modalidade  poesia. Participou  do 1º Clisc Concurso de Literatura de São Cristóvão – Maria Vesta Viana, organizado pela  Fundact , órgão cultural que está vinculado à Prefeitura Municipal de São Cristóvão, tendo sua poesia  classificada e recebendo  certificado de participação. No ínterim teve sua inscrição na Academia Sancristovense de Letras e Artes  aprovada  para a Ala Jovem estreando essa Ala , com a Cadeira  Nº 1 e como Patrona    Irani dos Santos  Carvalho, que  a orientou em muitos  dos seus trabalhos e  precocemente deixou esse plano terrestre.


ALA JOVEM:
                               
CADEIRA Nº 01 
 PATRONA IRANI DOS SANTOS CARVALHO
POSSE 01/08/2019


Nasceu em 15/02/1974 em Alagoinhas- Ba, filha do Senhor  Asterio de Freitas  e de Dona Virgilina dos Santos Carvalho. Graduada em Licenciatura  Letras português/ inglês pela na Unit ( Universidade Tiradentes) no ano   2000. Ingressou em maio de  2004 na Rede Estadual de Ensino do Estado de Sergipe. Também era professora do município de Divina Pastora. Profissional dedicada, exercia  o magistério com muita responsabilidade e carinho.Participou da formação continuada  sobre Patrimônio Cultural, participou também  da  5ª edição da Olimpíada Nacional de Língua  Portuguesa em 2015,  como orientadora de seus alunos onde  sua aluna  Jucimara  Contreira obteve o 1º lugar, consagrando um trabalho por anos desenvolvido pela ministrante escolar, que era grande incentivadora da leitura, da arte e da cultura.  A professora implantou e implementou o Projeto Cultura da Senzala  no Colégio  Estadual Padre Gaspar Lourenço onde  lecionara, projeto esse que  ela conduzia muito bem  com seu alunado . A professora faleceu precocemente  em  18 de janeiro de 2019.
FONTE: MARIA RITA DOS SANTOS





quinta-feira, 5 de março de 2020


LUCIANO GOMES
CADEIRA Nº 19


                                                               LUCIANO GOMES
CADEIRA Nº 19
MEMBRO EFETIVO
POSSE 01/08/2019
PATRONO SEVERIANO CARDOSO


Luciano dos Santos Gomes, nasceu em 03 de Setembro de 1998, na cidade de Aracaju, filho de Genicelma dos Santos Gomes e Lealdo Souza Gomes. Estudou maior parte de sua vida na rede pública de ensino-aprendizagem em São Cristóvão, tendo feito o ensino fundamental menor na Escola Reunida Adelaide Garcez Caldas Barreto, o ensino fundamental maior na Escola Municipal de Ensino Fundamental São Cristóvão, o ensino médio no Colégio Estadual Deputado Elísio Carmelo, até o segundo ano, terminando o último ano do ensino médio no Colégio Estadual Dom Luciano José Cabral Duarte, em Aracaju. Na Universidade Federal de Sergipe, atualmente, é graduando em licenciatura plena em Teatro, atuando nas áreas de encenação, dramaturgia, direção teatral e vivências poéticas dentro da cidade-mãe de Sergipe ( São Cristóvão).
Ingressou aos treze anos de idade na companhia teatral sancristovense IL Giramondo, sob direção de Erundino Prado e David Alan, atuando em diversos espetáculos pela cidade.  Aos  dezenove anos, influenciado por suas vivências teatrais, ingressou na Universidade Federal de Sergipe no curso de licenciatura em Teatro, e através da orientação da Professora Doutora Lourdisnete Silva Benevides, pôde apresentar ao mundo seu primeiro trabalho autoral como ator, diretor e dramaturgo na montagem lúdico-teatral "Divinos Restos de Lembranças", apresentando-o dentro do campus universitário, em São Cristóvão, e na 35° Edição do Festival de Artes de São Cristóvão. Trabalhou também como ator no espetáculo itinerante A Partida do Navio, sob direção da Professora Doutora Márcia Baltazar, realizando ações poéticas no Rio Sergipe, em Aracaju.  Ingressou no final de 2018, na Companhia de Teatro da Universidade Federal de Sergipe, sob orientação do Professor Doutor Gerson Praxedes Silva, na função de dramaturgo, realizando pesquisas e adaptações de obras clássicas para futuros espetáculos. Participou do I Concurso de Poesia Falada da Ação Popular João Bebe-Água, sob influência da Professora Maria Rita dos Santos, membro fundadora da Academia Sancristovense de Letras e Artes, sua poesia "O Sonho Ainda Vive" (galgando o 3° Lugar). Fundou com outros artistas em 2018, o Coletivo Sancristovense de Teatro Teias, com perspectiva de futuras montagens, oficinas e workshops teatrais. Atualmente, possui em processo de montagem o seu primeiro filme curta-metragem "Enxovia", na função de ator e dramaturgo, sob direção do cineasta sergipano Edgar Degas Bernardo, e na função de diretor e dramaturgo, o espetáculo lúdico-teatral sobre as lendas da cidade-mãe de Sergipe, "A Lenda de Rita Cacete".





SEVERIANO CARDOSO
CADEIRA Nº 19
Severiano Maurício de Azevedo Cardoso (1840-1907) foi um professor, poeta, teatrólogo, jornalista e político sergipano. Nascido em 14 de Março de 1840, na cidade de Estância, em Sergipe. Filho de Joaquim Maurício Cardoso e Joana Batista de Azevedo. Filho primogênito de uma família de educadores, tivera uma educação domiciliar ofertada por seu pai e alguns tios maternos, finalizando os anos de ensino-aprendizagem precocemente. Aos quinze anos, mudou-se para Bahia, passando a morar na cidade de Salvador, onde trabalhou no comércio. Nessa  ocasião escreveu diversos artigos de sua autoria para o jornal "Bahia Ilustrada".
Em 1870, ao regressar às terras sergipanas, passou a trabalhar no Colégio Estadual Atheneu Sergipense (1870-1874), em Aracaju, desempenhando ao longo dos anos de sua permanência as  funções de escriturário, secretário de instrução pública e oficial da secretaria. Como político, legislou na função de deputado provincial por duas vezes, dentro do Partido Conservador. Como jornalista, exerceu a função de redator nos jornais "Sergipe Jornal" e "Estado de Sergipe", colaborando também aos jornais "O Americano", "Jornal do Comércio", "Folha de Sergipe" e "Jornal de Aracaju". Como poeta e teatrólogo, escreveu diversas peças teatrais, como também escreveu um livro infantil intitulado "Teatro Infantil". Como pesquisador, publicou diversos trabalhos sobre o ensino primário, sendo um deles "Corografia de Sergipe", até então inédita ao público.
Como educador, criou o Colégio "Parthenon Sergipense", lecionando disciplinas voltadas às humanidades e aulas de "gentilezas". Em sua passagem por Minas Gerais, foi diretor do "Colégio Parthenon Mineiro", em Rio Novo. Dois anos após sua ida, retornou à Sergipe e fundou o Colégio Minerva, em Estância, atuando como professor e proprietário da instituição. Em 1990, lecionou como professor de Português, Aritmética e Francês em Estância. Um ano depois,  retornou à Aracaju, lecionando matemática na Escola Normal. Em seus últimos anos de vida, enlutado após o assassinato do amigo Olímpio Campos, faleceu no dia 02 de Outubro de 1907, em Aracaju.

FONTE BIBLIOGRÁFICA

1.           LEITE, Geraldo. SEVERIANO CARDOSO. Blog FILHOS ILUSTRES DE SERGIPE, publicado em 2 de março de 2015. Disponível em: <http://bainosilustres.blogspot.com/2015/03/46-severiano-cardoso.html?m=1>. Acesso em: 31 de Julho de 2019.










NATÁLIA AMADO
CADEIRA Nº 18


                                                   
NATÁLIA AMADO

CADEIRA Nº 18
MEMBRO EFETIVO
POSSE 01/08/2019
PATRONO PEDRO AMADO




 * Natália Amado é Bisneta de Pedro Montalvão Amado e Celuta Amado, Neta de Alberto Amado e Natália Rodrigues Araújo, filha de José Rodrigues Amado (economista) e Iara Maria Teixeira Amado; a sexta filha de nove irmãos.
*Natália Amado, natural da cidade de Aracaju, nascida em 07 de Novembro de 1975, ainda criança estudou no Colégio Americano Batista e Nossa Senhora da Purificação. Cursou primário no Colégio Universal, Escola municipal Anísio Teixeira e o colégio Jackson de Figueiredo. O ensino médio estudou no colégio Gonçalo Rollemberg Leite e o Colégio Athenneu Sergipense. 
*Cursou licenciatura em História na Universidade Tiradentes em 2003, onde conheceu professores como Maria Nely Santos (amiga), professora Edna Mattos, Itamar Freitas que levará seus ensinamentos e amizade para vida.
*Pós-graduada Lato Sensu em Ensino e Identidade Cultural em Sergipe – com o título “Se sergipano nasci, sergipano hei de morrer”- Gilberto Amado e a Sergipanidade, concluída em Abril de 2008.
* Nesse período trabalhou  com tutoria a distância pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú- UVA-vinculada a Faculdade de Negócios de Sergipe- FANESE entre 2007-2008. Ingressando no ano de 2009 como tutora presencial do Sistema Ead- Cesad- Ufs- no município de Laranjeiras - Se.
* Nesse percurso publicou  artigos para o Jornal Cinform- Cajumã- resgatando a história (p.3, 2 out. 2007), projeto esse vinculado à Universidade Tiradentes e orientado pela professora Msc. Maria Nely Santos; Gilberto Amado e a Sergipanidade em parceria com a doutoranda Mariana Emanuelle (2008); Amado (S) de Sergipe (p.2, 01 de jun. 2008).
* Sempre buscando aprimorar participou de cursos na área de História, congressos em História Econômica em 2007; seminários, cursos pela Fundação Getúlio Vargas – FGV voltado para Educação presencial e a distância entre 2009 a 2014.
* Ingressou na pós-graduação Stricto Sensu Em Antropologia pela Universidade Federal de Sergipe em 2018.
* Participou da Revista Eletrônica Barbante -UFRN em 2019 – Resenha sobre metáforas históricas e Realidades míticas-Marsall Sahlins- p.192-196. Área da Antropologia.
* Participou  como coautora do Artigo sobre A Rua fechada em Maceió com a Mestranda em Antropologia Glaucia Lima – no Encontro da ABA em Brasília 2019.




PATRONO      PEDRO AMADO
CADEIRA Nº 18


*Pedro Montalvão Amado era filho de Teresa Montalvão e Pacífico de Faria Amado. Eram seus irmãos José Montalvão Amado, Othoniel Montalvão Amado e Aurea Montalvão Amado.  

* A fábrica têxtil San Christovan Indústria, foi inaugurada em 1912 Em São Cristóvão- Se, contou com a presença de Alice Andrade Amado esposa de Pedro Montalvão Amado, filha do coronel José de Andrade com Maria da Conceição.
*Alice Andrade Amado vem a falecer em 1918 de gripe espanhola, deixando dois filhos – Hélio de Andrade Amado e Humberto de Andrade Amado.
* Pedro Montalvão Amado agora viúvo casa-se com Celuta Silveira com quem teve Luciano Amado, Eurico Amado, Fernando Amado, Yara Amado e Antônio. Fora do casamento com D. Celuta Silveira, o industrial Pedro Montalvão Amado tem Alberto Amado, filho de Dionísia Barros.
* Com a fábrica têxtil no município de São Cristóvão, a família Amado floresceu, levando desenvolvimento econômico e cultural. A Escola Othoniel Montalvão Amado, contribuiu com o desenvolvimento social no município...
* Pedro Montalvão Amado compra a fábrica Cia Fiação e Tecido Cometa localizada no município de Petrópolis em 1937. Também adquiriu a Empresa de Navegação Sergipe-Panamá para poder trazer os tecidos fabricados no município de São Cristóvão para o resto do Brasil.
* Pedro Montalvão Amado é considerado uns dos pioneiros na industrialização, não penas em Sergipe, mas no Brasil, como destacado por Fernando Gasparian, jornalista e editor, em artigo publicado no Jornal Estado de São Paulo, entre os Matarazzos e os Guines.
* A Empresa Industrial São Cristóvão, como passou a se chamar e também conhecida por  Fábrica Velha, funcionou até o final da década de 1970, tendo contribuído para tornar São Cristóvão como um dos Municípios de economia mais importante do Estado de Sergipe.
* São Cristóvão registrava, até o final dos anos cinquenta do século passado, duas grandes indústrias de Fiação e Tecelagem: A Empresa Industrial de São Cristóvão (Fabrica Velha) e a São Gonçalo (Fabrica Nova) esta última de propriedade Walter Franco. Essas empresas juntas empregavam mais de seis mil pessoas. São Cristóvão tinha uma economia vibrante. Os Sancristovenses de uma forma ou de outra dependiam dessas duas fábricas. Era, São Cristóvão, uma cidade essencialmente industrial.
* Toda a cidade baixa vivia em torno da Fabrica Velha, com sua Vila Operária habitada por trabalhadores da fábrica, com escola, cinema, armazém, maternidade. Destaca-se a Escola da Fabrica-Escala Othoniel Amado, dirigia Dona Zélia Montalvão extraordinária e dedicada professora, que órfã de pai e mãe, foi trazida pelo primo Pedro Montalvão Amado para São Cristóvão, onde criou 8 irmãos e, ao final da vida, recolheu-se ao Convento, morrendo como irmã Zélia, mulher de vida santa.





 
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CLÁUDIA DIAS RIBEIRO
CADEIRA Nº 16


 CLÁUDIA DIAS RIBEIRO
CADEIRA Nº 16
MEMBRO EFETIVO
PATRONO  JENNER AUGUSTO
POSSE 01/08/2019


                               

Cláudia Dias Cruz , nasceu em 05 de Novembro de 1976, filha de Arnol Leopoldo Cruz e Maria Odete Dias Cruz. Seu pai foi comissário de polícia, comerciante e fiscal geral da fábrica de tecidos de São Cristóvão ,sua mãe, costureira, artesã, cozinheira, trabalhou na casa do Dr. Lourival Batista. Cláudia nasceu com dificuldade de enxergar e o uso de óculos foi motivo de bullying até na idade adulta porém com um diagnóstico de visão subnormal ou cegueira parcial. Estudou no Jardim de infância Frei Fernando, Escola de 1° e 2° graus "Padre Gaspar Lourenço" . Escola Estadual Deputado Elísio Carmelo onde cursou Magistério, em 1995 foi para Cachoeira-BA onde se formou em Teologia (1998), voltou a Sergipe e concluiu o curso Técnico de Turismo e Hospitalidade, no CEFET, (2005) antiga Escola Técnica em Aracaju , após o casamento adotou o sobrenome Ribeiro, passando a chamar-se Cláudia Dias Ribeiro e formou-se em Pedagogia (2014)  pela Universidade Tiradentes em Aracaju. em 2016 iniciou a graduação em Direito no 3° período, porém o sonho foi interrompido.


    Publicou alguns artigos científicos. A Ética como facilitadora no processo de inclusão de pessoas com deficiência visual na sociedade, nos Cadernos de Graduação da Unit, ficou em 5° lugar no 12° Prêmio de Monografia da Unit, com o trabalho " A didática no Ensino superior e a Acessibilidade do conhecimento do aluno de baixa visão. Sua primeira monografia para concurso foi " Ética entre a Teoria e a Prática"  e seu trabalho de conclusão de curso foi intitulado, " Trilogia da  ética para a educação inclusiva. Foi voluntária no projeto de Psicopedagogia Clínica na Unit, onde atendeu crianças com dificuldade na aprendizagem.
   Foi Agente de Vigilância em Saúde e Fiscal da Vigilância Sanitária na Prefeitura Municipal de São Cristóvão. Cantora e compositora com algumas músicas gravadas por incentivo de sua mãe e de um médico. 1° soprano cantou nos Coral Sibelius I, Coral Castro Alves e Coro do Tribunal de Justiça de Sergipe e Coral da Associação dos Deficientes visuais de Sergipe. ADVISE, também em grupos vocais de São Cristóvão e Aracaju. Cantora solista teve aulas de canto, de piano , teclado e violão, aprendeu músicas em português, latim, inglês, italiano, espanhol, francês e hebraico. Gosta de escrever poesias, participou do Concurso Literário de São Cristóvão " Maria Vesta Viana" ficando em 2° lugar na categoria poesia com o título " A princesa de Odete" em 2019. Contribuiu na elaboração, e aprovação de propostas em Conferências Municipais , Estaduais e Nacionais, representando como delegada o Estado de Sergipe Governo e Sociedade Civil. O livro preferido é a Bíblia .








                                                 PATRONO JENNER AUGUSTO
                                                               CADEIRA Nº 16

" Natural de Aracaju, filho de Augusto Esteves da Silveira e Maria Catarina Mendes da Silveira, Jenner Augusto da Silveira, pintor, desenhista, escultor, cartazista, ilustrador e gravador nasceu no dia 11 de novembro de 1924 e faleceu no dia 03 de março de 2003, em Salvador/BA. Com apenas seis meses de idade, Jenner ficou órfão de pai. A precoce ausência do genitor, a origem humilde e as adversidades de uma vida difícil não o desviaram de sua vocação, percebida, desde tenra idade,Antes de fixar residência em Salvador, Jenner Augusto morou em Sergipe nas cidades de Rosário, São Cristóvão, Itabaianinha, Lagarto, Aracaju e Laranjeiras.
Jenner morou em Rosário, Itabaianinha, Lagarto, Laranjeiras e São Cristóvão antes de migrar para Bahia em 1949. Daí o mundo conheceu a magia e a criatividade do festejado artista sergipano, irmão do jornalista Junot Silveira, outro benfeitor do Museu Histórico de Sergipe, ao lado de José Calasans, e Lauro Barreto Fontes. Convidado pelo Governador Luis Garcia para montar a instituição, seu inestimável contributo foi uma de suas idéias; para efetivá-la ele mesmo restaurou telas do artista laranjeirense. A pinacoteca foi constituída a partir das doações efetuadas pelos seus amigos Caribé, Inimá de Paula, José Fernandes, Hoald, dentre outros.
Teve como inspiração Horácio Hora e Portinari, teve entre seus amigos, Jorge Amado, Mário Cravo Júnior, Dorival Caymmi.
Pintou as paredes do Cacique Chá baseado em cenas históricas do folclore e costumes de Sergipe.
Participou da 1° Bienal em São Paulo em 1951 em 1966, já consagrado no Brasil Jennes Augusto inicia exitosa carreira internacional, Estados Unidos, Itália, Holanda, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Bélgica. Na década de 90 recebeu uma galeria em sua homenagem em Salvador" Espaço de Arte Jenner" .Em 2002 a Sociedade Semear prestou-lhe uma homenagem dando seu nome a Galeria de Arte. Em 2011 uma exposição e o lançamento do livro " Jenner Vida e Obra " de Mário Brito e Zeca Fernandes."
Fonte: Mário Brito










                                     CADEIRA Nº 11
                                               
                                                PAULO RICARDO PEREIRA MARQUES

                                            PATRONO PEDRINHO DOS SANTOS

                                    MEMBRO EFETIVO

                                  POSSE 01/08/2019
             
                                

Filho do  Senhor  Belino Pereira Marques e de Dona Maria Solange Pereira, nasceu em Aracaju no dia 07 de dezembro de 1989, mas reside desde a sua  infância na cidade de São Cristóvão. Iniciou seus estudos primários no antigo “Jardim de Infância Frei Fernando e logo após concluir esta etapa ingressou  na “Escola de 1º e 2º Graus Pe. Gaspar Lourenço”, hoje chamado Colégio Estadual Pe. Gaspar Lourenço, onde concluiu seus estudos no ensino médio. No ano de 2008, prestou o  antigo PSS Geral da UFS onde obteve aprovação no curso de letras Português/Espanhol – Licenciatura.
Monarquista convicto e amante da música clássica sacra, iniciou seus estudos musicais no ano de 2002 no Grupo de estudos musicais da igreja que frequenta Congregação Cristã do Brasil, onde pode ter contato com instrumentos clássicos como o clarinete, instrumento que  tocou por dez anos, saxofone e órgão. Estudou piano por alguns meses no Conservatório de Música de Sergipe, mas teve seus estudos interrompidos por conta de sua aprovação no curso de letras.
Tendo como grande influenciadora a Profa. Irani dos Santos Carvalho, a quem será eternamente grato pelo apoio e pelo constante incentivo, ingressou na Universidade Federal de Sergipe onde teve contato com professores extraordinários como o Prof. Dr. Sandro Márcio Drummond Alves e a Profa. Dra. Joyce Palha Colaça, que foi quem o  encaminhou nos estudos da Análise do Discurso Político. 
Graduado em Português/Espanhol - Licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe em meados de 2014, começou  a lecionar as disciplinas de Português, Redação e Espanhol em algumas escolas da rede privada de São Cristóvão. Atualmente leciona  as disciplinas de espanhol e redação no Centro Educacional O Saber e presta assessoria pedagógica no Laboratório de Anatomia Molecular de Microrganismos 24-B do Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Sergipe. Atua  também na área de Análise do Discurso em sua vertente francesa que tem como responsáveis Michel Pêcheux, filósofo interessado nos debates sobre o Marxismo, e nos estudos de Epistemologia e Psicanálise e Eni Orlandi que tem como referencial primordial para a introdução da análise do discurso em sua vertente francesa no  Brasil. Atua também na Análise do Discurso Político e principalmente no Discurso Político Argentino Feminino que tem como CORPUS os pronunciamentos da esposa do Presidente Argentino Juan Domingo Perón, a Primeira-Dama María Eva Duarte De Perón que é um dos maiores ícones argentinos no que diz respeito à inserção da ala feminina na política, defesa dos direitos da mulher e dos trabalhadores argentinos. Atua no desenvolvimento de trabalhos de extensão como “A inserção das TICs no processo de ensino/aprendizagem de espanhol como língua estrangeira para os estudantes brasileiros”. Participou de vários congressos, jornadas e encontros regionais, nacionais e internacionais dos quais destacam-se dois: II Congresso Internacional de Professores de Línguas Oficiais do MERCOSUL e o I Colóquio de Estudos Linguísticos Hispânicos, onde apresentou dois trabalhos de grande importância em minha vida acadêmica, que são: “Análisis del manual didáctico 'Sintesis' para la enseñanza mediana: convergencias y divergencias entre el dicho y el hecho.” e “El contenido gramatical en la enseñanza de español como LE: por qué y para qué”. Tais trabalho tem grande impacto no ensino e aprendizagem da língua espanhola e possibilita ao professor de língua estrangeira maior eficácia no ensino do espanhol, tendo como base a inserção das TIC’s e os livros disponibilizados pelo PNLD


CADEIRA Nº 11

PATRONO PEDRINHO DOS SANTOS

Pedrinho dos   Santos, nasceu em Laranjeiras dia 30 de julho de 1945, filho do ex Presidente do Sindicado dos Ferroviários da Leste Rosalvo dos Santos e da dona de Casa Maria Vitória dos Santos, ainda menino seus pais se mudam para a capital em Busca de dias Melhores para educar seu filho, se fixando no Aribé, Bairro Siqueira Campos conhecido nos dias de hoje. Faleceu em Aracaju, 01 de dezembro de 2018. 
Mais  tarde  em 1950 ainda jovem  o menino Pedro dos Santos   se tornou Pedrinho, estudou no  colégio Tobias  Barreto, em 1960  trabalhou  no hospital Cirurgia como Técnico em enfermagem, nos meados  de 1970 trabalhou na Rádio Difusora como  radialista  técnico e produtor  de alguns quadros  do então Radialista Silva Lima  no programa  Informativo Cinzano, mais tarde  entra na Universidade Federal de Sergipe para  Estudar  História , lá passa  a fazer parte  do Diretório  acadêmico isso nos final  dos anos  de 1970.
Durante esse gosto pela história para a pesquisar e escrever vários artigos para   Casa Afro Sergipana, com seu amigo Severo D’Acelino, não parou por aí escreveu para vários jornais tais como Gazeta de Sergipe. Pedrinho escreve sobre as Instituições Culturais em Sergipe.
Em 1980 entra no estado como professor, desenvolvendo trabalhos de pesquisa no IHGSE, APES, por fim anos de 1990, vai para Biblioteca Pública Epifânio Dória.  E nos anos 2000 foi diretor do Conselho Estadual de Cultura, sendo assim o primeiro negro a presidir aquela instituição cultural.
   Historiador de formação, escritor, pesquisador, deixou 5 livros publicados dezenas de artigos em Jornais, escreveu na Revista do IHGSE, fez prefácio e abas   vários livros de autores sergipanos, ensaísta, antológico e foi até chamado de zelador cultural da memória sergipana.
Não existe um pesquisador, estudante, Historiador que não procurasse Pedrinho dos Santos para alimentação e enriquecer seus trabalhos com suas fontes e informações. Foi reconhecido e enaltecido por outros historiadores fora de Sergipe, sendo chamado como “Guardião da Memória Sergipana “ sendo chamando ainda de leão de chácara quanto a salvaguarda da documentação sergipana.
Nos últimos anos de sua vida dedicava todo seu amor e tempo as obras raras, revistas, jornais, fotografias, tudo que se refere a memória e a história Sergipana da Biblioteca Epifânio Dória.
Um exímio   pesquisador   que atuou com muita propriedade em várias temáticas   como educação, escravidão, pena de morte e tantos outros, deixou um legado no Arquivo Público do Estado (APES) como também por último   na Biblioteca Pública Epifânio Dória, sendo um dos guardiões da memória sergipana junto com Luiz Antônio Barreto e o Jackson da Silva Lima.
Seus livros tais   como: Biografias de Moreira Guimaraes, A Proclamação da República na Missão de Japaratuba, Comedor de Jia, Pena de Morte em Sergipe, são procurados em sebos devido   estarem esgotados e muito procurados.
Pedrinho dos Santos, como gostava de ser chamado e como era conhecido, foi presidente do Conselho de Cultura, fazia parte da maçonaria sempre bem procurado, consultado quando o assunto era fontes históricas, seu maior legado foi mesmo   com a preservação guarda e catalogação da literatura sergipana na Biblioteca   Pública Epifânio Dória, sendo o guardião da “Documentação Sergipana” sem esquecer de mencionar o brilhante trabalho no Arquivo Público do Estado (APES). Pedrinho militava no PCB, foi diretor do Centro Acadêmico de Ciências Humanas na UFS, estudou Filosofia, Direito e História. Foi professor da rede estadual, também trabalhou na produção dos quadros do programa Informativo Cinzano de Silva Lima.
Sergipe perdeu uma referência quanto ao amor e a dedicação a memória documental sergipana. Pedrinho dos Santos    se eternizou na memória e nos corações   dos que um dia teve o privilégio de ser atendido por ele quando o procurava.  Hoje está imortalizado   na memória do povo sergipano. Faleceu em Aracaju, 01 de dezembro de 2018. 
FONTE:       Adailton Andrade   





terça-feira, 3 de março de 2020



VICTOR GABRIEL FONTES LEÃO

MEMBRO EFETIVO



CADEIRA N° 05
Posse 01/08/2019

                                            
Nasceu em São Cristóvão, Sergipe, no dia 07 de fevereiro de 2001. Filho de Edivania Gomes Fontes e Domingos Bispo Leão, concluiu o ensino médio no Colégio Estadual Deputado Elísio Carmelo em 2018 e ingressando no ano seguinte na Universidade Federal de Sergipe no curso de Psicologia.  Começou a escrever desde cedo, e em 2015 aos seus 14 anos produziu, em parceria com um amigo, seu primeiro livro: “Os Senhores do Tempo: A Espada Dourada”, que viria a ser publicado em 2017 na plataforma de leitura Wattpad. Para o Wattpad, escreveu também “Night Love”, livro com temática LGBT publicado em 2019. Ainda no mesmo ano, participou do I Concurso Literário de São Cristóvão, ficando em 5º lugar na categoria “contos”.



PATRONO
FREI JOSÉ SANTA CECÍLIA

PATRONO - CADEIRA N. 5 

Santa Cecília é a padroeira dos músicos, ela é representada na figura de uma virgem romana que tocava harpa para abrandar o sofrimento dos pobres. José Pacífico de Sales nasceu em São Cristóvão em 1809 e recebeu o nome religioso, da Ordem dos Franciscanos, como Frei Santa Cecília. Seus dons na área da música justificam o fato. Poeta, orador e excelente musicista ele executou dezenas de peças sacras e profanas. 

Santa Cecília foi professor de Teologia Moral na Faculdade Católica da Bahia, berço das ciências médicas e humanas, naquele início do século XIX. Foi ainda presidente do Convento de São Cristóvão e guardião do Convento de Penedo, Alagoas. De verve satírica e picaresca, nem sempre seus versos e sermões eram acolhidos com simpatia pela sociedade conservadora. Sua vida boemia (gostava de jogo) e serestas era motivo de reprovação e críticas.

Mas o Frei Santa Cecília não viveu sua maior polêmica. O religioso sancristovense faleceu em 6 de setembro de 1859, depois de ter adaptado a letra do hino de Sergipe, cuja autoria é de Joaquim de Oliveira Campos, aos acordes da opera “Os italianos em Argel”, de Gioachino Rossini. No século XX, alguns intelectuais passaram a acusar que o hino sergipano era resultado de um plágio. Por dever de justiça é que devemos repudiar essa visão anacrônica acerca do patrono da Cadeira N. 13 da Academia Sergipana de Letras (ASL). 

Do seu rico sermonário vale destacar o Sermão do solene te Deum em comemoração a Emancipação Politica de Sergipe, em 1836. Dizem que o Frei Santa Cecília improvisou versos até mesmo no seu leito de morte:

Já disse adeus ao parnaso
e pendurei minha lyra;
agora vou respirar
onde o Eterno respira.

FONTE: DICIONÁRIO  BIO BIBLIOG´RAFICO DE ARMINDO GUARANÁ