CADEIRA Nº 11
PAULO RICARDO PEREIRA MARQUES
PATRONO PEDRINHO DOS SANTOS
MEMBRO EFETIVO
POSSE 01/08/2019
Filho do Senhor Belino Pereira Marques e de Dona Maria Solange
Pereira, nasceu em Aracaju no dia 07 de dezembro de 1989, mas reside desde a
sua infância na cidade de São Cristóvão.
Iniciou seus estudos primários no antigo “Jardim de Infância Frei Fernando e
logo após concluir esta etapa ingressou na “Escola de 1º e 2º Graus Pe. Gaspar
Lourenço”, hoje chamado Colégio Estadual Pe. Gaspar Lourenço, onde concluiu seus
estudos no ensino médio. No ano de 2008, prestou o antigo PSS Geral da UFS onde obteve aprovação
no curso de letras Português/Espanhol – Licenciatura.
Monarquista convicto e amante da
música clássica sacra, iniciou seus estudos musicais no ano de 2002 no Grupo de
estudos musicais da igreja que frequenta Congregação Cristã do Brasil, onde pode
ter contato com instrumentos clássicos como o clarinete, instrumento que tocou por dez anos, saxofone e órgão. Estudou
piano por alguns meses no Conservatório de Música de Sergipe, mas teve seus
estudos interrompidos por conta de sua aprovação no curso de letras.
Tendo como grande influenciadora
a Profa. Irani dos Santos Carvalho, a quem será eternamente grato pelo apoio e
pelo constante incentivo, ingressou na Universidade Federal de Sergipe onde teve
contato com professores extraordinários como o Prof. Dr. Sandro Márcio Drummond
Alves e a Profa. Dra. Joyce Palha Colaça, que foi quem o encaminhou nos estudos da Análise do Discurso
Político.
Graduado em Português/Espanhol -
Licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe em meados de 2014, começou a lecionar as disciplinas de Português,
Redação e Espanhol em algumas escolas da rede privada de São Cristóvão.
Atualmente leciona as disciplinas de
espanhol e redação no Centro Educacional O Saber e presta assessoria pedagógica
no Laboratório de Anatomia Molecular de Microrganismos 24-B do Departamento de
Morfologia da Universidade Federal de Sergipe. Atua também na área de Análise do Discurso em sua
vertente francesa que tem como responsáveis Michel Pêcheux, filósofo
interessado nos debates sobre o Marxismo, e nos estudos de Epistemologia e
Psicanálise e Eni Orlandi que tem como referencial primordial para a introdução
da análise do discurso em sua vertente francesa no Brasil. Atua também na Análise do Discurso
Político e principalmente no Discurso Político Argentino Feminino que tem como
CORPUS os pronunciamentos da esposa do Presidente Argentino Juan Domingo Perón,
a Primeira-Dama María Eva Duarte De Perón que é um dos maiores ícones
argentinos no que diz respeito à inserção da ala feminina na política, defesa
dos direitos da mulher e dos trabalhadores argentinos. Atua no desenvolvimento
de trabalhos de extensão como “A inserção das TICs no processo de
ensino/aprendizagem de espanhol como língua estrangeira para os estudantes
brasileiros”. Participou de vários congressos, jornadas e encontros regionais,
nacionais e internacionais dos quais destacam-se dois: II Congresso
Internacional de Professores de Línguas Oficiais do MERCOSUL e o I Colóquio de
Estudos Linguísticos Hispânicos, onde apresentou dois trabalhos de grande
importância em minha vida acadêmica, que são: “Análisis del manual didáctico
'Sintesis' para la enseñanza mediana: convergencias y divergencias entre el
dicho y el hecho.” e “El contenido gramatical en la enseñanza de español como
LE: por qué y para qué”. Tais trabalho tem grande impacto no ensino e
aprendizagem da língua espanhola e possibilita ao professor de língua
estrangeira maior eficácia no ensino do espanhol, tendo como base a inserção
das TIC’s e os livros disponibilizados pelo PNLD
CADEIRA Nº 11
PATRONO PEDRINHO DOS SANTOS
Pedrinho
dos Santos, nasceu em Laranjeiras dia 30 de julho de 1945,
filho do ex Presidente do Sindicado dos Ferroviários da Leste Rosalvo dos
Santos e da dona de Casa Maria Vitória dos Santos, ainda menino
seus pais se mudam para a capital em Busca de dias Melhores para
educar seu filho, se fixando no Aribé, Bairro Siqueira Campos conhecido
nos dias de hoje. Faleceu em Aracaju, 01 de dezembro de
2018.
Mais tarde em
1950 ainda jovem o menino Pedro dos Santos se
tornou Pedrinho, estudou no colégio Tobias Barreto,
em 1960 trabalhou no hospital Cirurgia como Técnico
em enfermagem, nos meados de 1970 trabalhou na Rádio Difusora
como radialista técnico e produtor de
alguns quadros do então Radialista Silva Lima no
programa Informativo Cinzano, mais tarde entra na
Universidade Federal de Sergipe
para Estudar História , lá passa a fazer
parte do Diretório acadêmico isso nos
final dos anos de 1970.
Durante esse gosto pela história para
a pesquisar e escrever vários artigos para Casa
Afro Sergipana, com seu amigo Severo D’Acelino, não parou por aí escreveu
para vários jornais tais como Gazeta de Sergipe. Pedrinho escreve sobre
as Instituições Culturais em Sergipe.
Em 1980 entra no estado
como professor, desenvolvendo trabalhos de pesquisa no
IHGSE, APES, por fim anos de 1990, vai para
Biblioteca Pública Epifânio Dória. E nos anos 2000
foi diretor do Conselho Estadual de Cultura, sendo assim o
primeiro negro a presidir aquela instituição cultural.
Historiador de
formação, escritor, pesquisador, deixou 5 livros publicados dezenas de
artigos em Jornais, escreveu na Revista do IHGSE, fez prefácio e
abas vários livros de autores sergipanos, ensaísta, antológico e
foi até chamado de zelador cultural da memória sergipana.
Não existe um pesquisador,
estudante, Historiador que não procurasse Pedrinho dos Santos para alimentação e
enriquecer seus trabalhos com suas fontes e informações.
Foi reconhecido e enaltecido por outros historiadores fora de
Sergipe, sendo chamado como “Guardião da Memória Sergipana “
sendo chamando ainda de leão de chácara quanto a salvaguarda da
documentação sergipana.
Nos últimos anos de sua vida
dedicava todo seu amor e tempo as obras raras, revistas, jornais, fotografias,
tudo que se refere a memória e a história Sergipana da
Biblioteca Epifânio Dória.
Um
exímio pesquisador que atuou com muita
propriedade em várias temáticas como educação, escravidão,
pena de morte e tantos outros, deixou um legado no Arquivo Público do Estado
(APES) como também por último na Biblioteca Pública Epifânio
Dória, sendo um dos guardiões da memória sergipana junto com
Luiz Antônio Barreto e o Jackson da Silva Lima.
Seus livros
tais como: Biografias de Moreira Guimaraes, A Proclamação
da República na Missão de Japaratuba, Comedor de Jia, Pena de Morte em
Sergipe, são procurados em sebos devido estarem
esgotados e muito procurados.
Pedrinho dos Santos, como
gostava de ser chamado e como era conhecido, foi presidente do Conselho
de Cultura, fazia parte da maçonaria sempre bem procurado, consultado
quando o assunto era fontes históricas, seu maior legado foi
mesmo com a preservação guarda e catalogação da
literatura sergipana na Biblioteca Pública Epifânio Dória,
sendo o guardião da “Documentação Sergipana” sem esquecer de
mencionar o brilhante trabalho no Arquivo Público do Estado
(APES). Pedrinho militava no PCB, foi diretor do Centro Acadêmico de
Ciências Humanas na UFS, estudou Filosofia, Direito e História. Foi professor
da rede estadual, também trabalhou na produção dos quadros do
programa Informativo Cinzano de Silva Lima.
Sergipe perdeu uma referência
quanto ao amor e a dedicação a memória documental sergipana. Pedrinho dos
Santos se eternizou na memória e nos
corações dos que um dia teve o privilégio de ser atendido por
ele quando o procurava. Hoje está imortalizado na
memória do povo sergipano. Faleceu em Aracaju, 01 de dezembro de 2018.
FONTE: Adailton
Andrade
Pedrinho
dos Santos, nasceu em Laranjeiras dia 30 de julho de 1945,
filho do ex Presidente do Sindicado dos Ferroviários da Leste Rosalvo dos
Santos e da dona de Casa Maria Vitória dos Santos, ainda menino
seus pais se mudam para a capital em Busca de dias Melhores para
educar seu filho, se fixando no Aribé, Bairro Siqueira Campos conhecido
nos dias de hoje. Faleceu em Aracaju, 01 de dezembro de
2018.
Mais tarde em
1950 ainda jovem o menino Pedro dos Santos se
tornou Pedrinho, estudou no colégio Tobias Barreto,
em 1960 trabalhou no hospital Cirurgia como Técnico
em enfermagem, nos meados de 1970 trabalhou na Rádio Difusora
como radialista técnico e produtor de
alguns quadros do então Radialista Silva Lima no
programa Informativo Cinzano, mais tarde entra na
Universidade Federal de Sergipe
para Estudar História , lá passa a fazer
parte do Diretório acadêmico isso nos
final dos anos de 1970.
Durante esse gosto pela história para
a pesquisar e escrever vários artigos para Casa
Afro Sergipana, com seu amigo Severo D’Acelino, não parou por aí escreveu
para vários jornais tais como Gazeta de Sergipe. Pedrinho escreve sobre
as Instituições Culturais em Sergipe.
Em 1980 entra no estado
como professor, desenvolvendo trabalhos de pesquisa no
IHGSE, APES, por fim anos de 1990, vai para
Biblioteca Pública Epifânio Dória. E nos anos 2000
foi diretor do Conselho Estadual de Cultura, sendo assim o
primeiro negro a presidir aquela instituição cultural.
Historiador de
formação, escritor, pesquisador, deixou 5 livros publicados dezenas de
artigos em Jornais, escreveu na Revista do IHGSE, fez prefácio e
abas vários livros de autores sergipanos, ensaísta, antológico e
foi até chamado de zelador cultural da memória sergipana.
Não existe um pesquisador,
estudante, Historiador que não procurasse Pedrinho dos Santos para alimentação e
enriquecer seus trabalhos com suas fontes e informações.
Foi reconhecido e enaltecido por outros historiadores fora de
Sergipe, sendo chamado como “Guardião da Memória Sergipana “
sendo chamando ainda de leão de chácara quanto a salvaguarda da
documentação sergipana.
Nos últimos anos de sua vida
dedicava todo seu amor e tempo as obras raras, revistas, jornais, fotografias,
tudo que se refere a memória e a história Sergipana da
Biblioteca Epifânio Dória.
Um
exímio pesquisador que atuou com muita
propriedade em várias temáticas como educação, escravidão,
pena de morte e tantos outros, deixou um legado no Arquivo Público do Estado
(APES) como também por último na Biblioteca Pública Epifânio
Dória, sendo um dos guardiões da memória sergipana junto com
Luiz Antônio Barreto e o Jackson da Silva Lima.
Seus livros
tais como: Biografias de Moreira Guimaraes, A Proclamação
da República na Missão de Japaratuba, Comedor de Jia, Pena de Morte em
Sergipe, são procurados em sebos devido estarem
esgotados e muito procurados.
Pedrinho dos Santos, como
gostava de ser chamado e como era conhecido, foi presidente do Conselho
de Cultura, fazia parte da maçonaria sempre bem procurado, consultado
quando o assunto era fontes históricas, seu maior legado foi
mesmo com a preservação guarda e catalogação da
literatura sergipana na Biblioteca Pública Epifânio Dória,
sendo o guardião da “Documentação Sergipana” sem esquecer de
mencionar o brilhante trabalho no Arquivo Público do Estado
(APES). Pedrinho militava no PCB, foi diretor do Centro Acadêmico de
Ciências Humanas na UFS, estudou Filosofia, Direito e História. Foi professor
da rede estadual, também trabalhou na produção dos quadros do
programa Informativo Cinzano de Silva Lima.
Sergipe perdeu uma referência
quanto ao amor e a dedicação a memória documental sergipana. Pedrinho dos
Santos se eternizou na memória e nos
corações dos que um dia teve o privilégio de ser atendido por
ele quando o procurava. Hoje está imortalizado na
memória do povo sergipano. Faleceu em Aracaju, 01 de dezembro de 2018.
FONTE: Adailton
Andrade
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