sábado, 28 de julho de 2018

JOSÉ CRUZ NETO



Acadêmico da ASCLEA desde 1/8/2018. Nasceu em Aracaju SE, no dia 24 de maio de 1973. Filho de Edna Maria Santos Cruz e neto do casal José Cruz e Alda Santos Cruz.. Casado com Júlia Xavier Cruz, no qual tem dois filhos Ana Helena e José Lucas, é também pai de outros 4, sendo eles: Juliana, Júlio, Caio e Laura.

Desde cedo gostou de praticar esportes, tais como: basquete, natação, Futsal, Tênis e Vôlei. Sendo esse último onde teve destaque, representando varias vezes o estado de Sergipe em competições nacionais, como também o estado da Bahia, representando o Clube Grapiúna da cidade de Itabuna e o estado de Pernambuco, representando o Sport Club do Recife. Despertou o interesse pela literatura e pela música, na vivencia do esporte, pelo motivo das viagens e concentrações ter como companheiro um livro e o violão.

Cursou o primário na escola Pequeno Escolar e Colégio Brasília. O Ensino Médio cursou no Colégio Unificado. No ano de 1999, ingressou na Faculdade de Educação Física Montenegro, na cidade de IBICARAÍ-BA, concluindo o curso no ano de 2003.

Em 2004, começou o curso de Direito na UNIT. Em 2005, prestou concurso para o cargo de professor de Educação Física da Rede Estadual de Alagoas, passando em 6º lugar. Com o êxito da aprovação no concurso, foi obrigado a trancar a faculdade de Direito para tomar posse do cargo, na cidade Alagoana de Piranhas, na Escola Estadual José Sena Dias, no Distrito Piau, ocorrido no dia 17 de maio de 2006. Em 2007, prestou concurso para a Prefeitura Municipal De Canindé do São Francisco, onde também foi aprovado para lecionar na Escola Municipal Antonio José dos Santos, localizado no povoado Nova Vida.

Músico e cordelista, escreveu seu primeiro livreto, uma homenagem à sua vó, com o título “Homenagem a Alda Cruz” e o segundo “Alegria do Nortista, Aperreio do Turista”

Aos 45 anos, José Cruz Neto “JR NEGÃO”, considera-se um discípulo da cordelista Alda Cruz, a qual é sua vó, onde o mesmo tem o maior carinho e amor por ela, tendo orgulho de seguir seus passos até na ASCLEA.


JOSÉ CRUZ
PATRONO – CADEIRA N. 15 

O Senhor José Cruz, era Sergipano da cidade de Ribeirópolis, nasceu em 04 de março de 1925. Os pais José e Maria da Invenção lhe deram tudo o que um menino precisa e gostaria de ter: educação, respeito ao semelhante, entre outras qualidades.

Aos sete anos de idade, o menino José Cruz e seus pais, vieram morar em Aracaju. Logo então, procurou se agarrar ao que a vida na capital pudesse lhe oferecer. Foi aprendiz de sapateiro, na sapataria de Zé de Eva na antiga rua João Pessoa pelo dia, e a noite frequentava a escola. Seus pais comercializavam camarão no mercado da capital. 

Sua paixão, era servir a Pátria. Assim que atingiu a maioridade, alistou-se no Exército Brasileiro, pois para ele, era uma forma de galgar na vida social. 

Foi justamente na época em que o Brasil mais precisava dos seus filhos, para defendê-lo no front. Porém uma coisa impedia que o soldado José Cruz realizasse esse sonho: era arrimo de família. Mesmo assim, contrariando a lei, embarcou para o Rio de Janeiro, e ficou no depósito da FEB (Força Expedicionária Brasileira) durante três anos, aguardando o momento de seguir para a guerra. Em 1945, a guerra chegou ao fim, e com isso retornou para Aracaju como ex-combatente com o posto de 3º Sargento. 

Como bonificação, lhe foi oferecido um emprego de auxiliar de serviços gerais no ex IAPI ( Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários), adido ao Ministério do Trabalho, onde se dedicou por 35 anos ao serviço publico, tendo inclusive sendo eleito por vários anos como funcionário do ano. 

Em 22 de Fevereiro de 1955, casou-se com Alda Santos, tendo como fruto desse casamento os filhos: Êlda, Edna, Élia, Ronaldo e Reinaldo. 

O senhor José Cruz, era um exímio contador de histórias e causos, que quando acontecia esses momentos, era rodeado de pessoas para ouvir. Dentre assuntos abordados e contados, poderemos destacar O Cangaço, histórias de pescador e sobre a 2ª guerra mundial. 

Ele faleceu em 05 de setembro de 1994, onde até hoje deixa saudades. 

Hoje como ocupante da cadeira de numero 15, tenho a maior satisfação de tê-lo como meu patrono. Meu avô, meu amigo, meu herói! 

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