segunda-feira, 23 de julho de 2018

EDCARLA SORAIA DOS SANTOS




Acadêmica da ASCLEA desde 1/8/2018. Nasceu em Aracaju-SE, no dia 22 de maio de 1979. Filha da sancristovense professora Edivanete dos Santos Feitosa e do alagoano técnico em Radiologia Carlos Alberto dos Santos Feitosa (In memorian). Seus primeiros 05 anos de vida foram vividos na capital sergipana, porém, no ano de 1984 seus pais retornaram para São Cristóvão onde se estabeleceram até os dias de hoje.

Estudou o primário nas escolas municipais “Menino Deus; Escola Lar Imaculada Conceição (Antigo Orfanato). Cursou o ginásio no Centro Educacional “Prado Meirelles”, após conclusão deste, ingressou como sendo primeira turma do ensino médio do Colégio Estadual “Dom Luciano José Cabral Duarte”. 

No ano de 1999, consegue aprovação na Universidade Federal de Sergipe, no curso de bacharel em Serviço Social, e após 04 anos de graduada, formou-se como Pedagoga, pela Faculdade de Ensino Regional Alternativa (FERA). Hoje, já pós graduada em Psicopedagogia pela mesma instituição de ensino superior.

Latente na vida foi, sempre será, o amor pelas palavras. No ano de 1992, sob forte influência de sua mestra, a professora de História Rosa Macário, junto com a colega de classe e amiga Katiuscia Corrêa, foi lançado o primeiro formato de informativo à população. Nascia a Gazetinha CEPM, da escola que leva essas siglas. Com a conclusão do ginásio, o jornalzinho, como era chamado passou à nomenclatura de “O Bom da Praça”. Entretanto, a falta de apoio abreviava a sua continuidade. A incansável estudante sempre se agarrou ao sonho de que a cidade poderia se destacar por meio deste veículo, e nunca deixou de acreditar que o seu povo um dia reconheceria toda a sua luta, e de outros, pela ascensão intelectual e cultural da antiga capital do Estado.

No ano de 2014 é procurada pelo carioca aposentado Rubem Maia, para juntos editarem um jornal impresso que mostrasse ao mundo o que a Velha Cap tinha e tem de melhor. Buscou-se os caminhos, e, no dia 31 de maio de 2015 é lançado o Jornal Tribuna Sergipe Del Rey, e mais uma vez esse sonho de disseminar cultura é reavivado. Atualmente é Editora-Chefe e proprietária do único impresso da cidade e o desafio continua posto. 

Aos 39 anos, Edcarla Soraia é compreendida como uma mulher polivalente, com atuação em diversas áreas profissionais. Encontra-se contratada pela Prefeitura Municipal de São Cristóvão, assessorando administrativamente a Secretaria de Assistência Social e Trabalho. Assim como, além da grande responsabilidade pela manutenção do jornal, coordena a Faculdade de Ensino Regional Alternativa, que está instalada no município desde o ano de 2012, onde também luta pela permanência da mesma na cidade, pelo entendimento da relevância do seu papel enquanto instituição de ensino superior, contribuindo com o desenvolvimento intelectual e aprimoramento dos conhecimentos da gente sancristovense.


ANA MARIA MENEZES COUTO
PATRONA – CADEIRA N. 12

Nasceu em Aracaju no dia 15 de julho de 1955, filha mais velha do caminhoneiro Normando Siqueira Menezes e da professora Laurice Silva Menezes. Proveniente de família humilde e criada dentro dos ensinamentos da religião Evangélica, Ana viu nos estudos a oportunidade de mudar sua realidade.

Estudou em escolas públicas: concluiu o Curso Primário no Educandário “I Centenário”, em 1966; O Curso Ginasial concluiu em 1970, no Instituto de Educação “Ruy Barbosa”; deu sequência ao Curso Colegial no Colégio Estadual “Atheneu Sergipense”, em 1973; no ano de 1975 concluiu o Curso Pedagógico, quando retornou para o Instituto de Educação “Ruy Barbosa”.

Ao terminar o Curso Pedagógico, prestou vestibular e ingressou na Universidade Federal de Sergipe para estudar Ciências Biológicas, concluindo o curso em 1979. Na área desenvolveu prestimosos trabalhos no Instituto Parreiras Hortas, mas fez realmente história no âmbito da Educação.

Iniciou o magistério na Rede Estadual de Sergipe no Colégio Estadual “Senador Paulo Sarazate”, em 1976. Em 1979, Ana Maria casou-se com Carlos Augusto Couto, quando passou a adotar o nome Ana Maria Menezes Couto, ou somente Ana Couto, como ficou mais conhecida em São Cristóvão.

Com Augusto, como ela tratava carinhosamente o esposo, teve dois filhos: Ilana Mary Menezes Couto e Allan Augusto Menezes Couto. Estava formada a família que tanto idealizou. Moraram a princípio na casa dos sogros, na Avenida Otoniel Amado (Avenida de Dentro). Depois, trabalhando duro, o casal comprou uma casa na Rua Frei Norberto e, ali ela viveu até o último dia de sua vida.

Entre 1983 a 1989, trabalhou como diretora do Colégio Elísio Carmelo, onde incentivou os alunos a inscreverem-se para o Concurso do Estado e, assim, ingressar na Rede Estadual de Ensino.

Em 1990, foi convidada pela prof. Magna Barroso a fazer parte da comissão organizadora da Escolinha Semente do Saber, onde trabalhou com os alunos de alfabetização, fazendo um trabalho magnífico na área de alfabetização. 

No início dos anos 90 foi acometida por uma doença autoimune, Lúpus. Infelizmente este mal avançou rapidamente, o que a deixou muito debilitada e, por isso, ela precisou afastar-se da sala de aula para cuidar da saúde. Porém, depois de muita luta, em 26 de junho de 1992, aos 36 anos, Ana Couto veio a falecer, entretanto, a professora deixou um importante legado para São Cristóvão, colaborando significante com a melhoria educacional de centenas de estudantes, que certamente a levarão para sempre em seus corações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário