Por Thiago Fragata*
Próxima quinta (17/5), a partir das 14 horas,
no auditório do Paço Municipal (Santa Casa de Misericórdia), na Praça São
Francisco, centro histórico, acontecerá o Fórum de Economia Criativa de São
Cristóvão. A realização é uma parceria da Prefeitura local e da Universidade
Federal de Sergipe, instituições que realizam o Festival de Arte de São
Cristóvão (FASC) e desejam manter a chama do cultural acesa o ano todo.
CONVITE (PÚBLICO-ALVO)
Você artista ou agente cultural que atua ou
pretende atuar na cidade de São Cristóvão, que trabalha em alguma das
linguagens artísticas: música, dança, teatro, literatura, cultura popular
(artesanato, folclore), artes visuais (artes plásticas, escultura, grafite,
estamparia, xilogravura, etc), moda, audiovisual (cinema)
SOBRE ECONOMIA CRIATIVA
O que posso falar sobre economia criativa? É algo
novo pra mim também. Mania de historiador é contextualizar sempre... Desde 2015,
quando usei o catarse (site que facilita campanhas colaborativas via internet) para
realizar um sonho que julgava impossível (publicar um livro!) que percebi a “sacada”
da economia criativa e formulei uma definição própria do termo que junta duas
velhas palavras (economia, criativa) para dizer algo inovador.
Pra mim, economia criativa é qualquer atitude
ou prática que tem arte como início e economia como um meio para chegar no final
feliz. O que é um final feliz para um artista, produtor ou agente cultural? Aqui
é preciso refletir se o fim é ou não produto da ação, da capacidade (um teórico
chamaria de capital cultural) do sujeito envolvido na indústria das artes. A
solução criativa para o problema (como produzir mais e melhor? Como produzir identificando
demandas do mercado e satisfação da clientela? Como distribuir e vender de
maneira eficiente? Economia criativa é criatividade e novidade diante destes
dilemas visando sucesso.
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